"Há tantos arquétipos quantas situações típicas na vida. Intermináveis repetições imprimiram essas experiências na constituição psíquica,
não sob a forma de imagens preenchidas de um conteúdo, mas precipuamente apenas formas sem conteúdo, representando a mera possibilidade
de um determinado tipo de percepção e ação, Quando algo ocorre na vida
que corresponde a um arquétipo, este é ativado e surge uma compulsão
que se impõe a modo de uma reação instintiva contra toda a razão e vontade, ou produz um conflito de dimensões eventualmente patológicas,
isto é, uma neurose.""
[Os arquétipos e o inconsciente coletivo - Carl Gustav Jung]
wake up
Sua pesquisa busca estabelecer e compreender a possível relação existente entre a sociedade e o céu, como o reflexo de um espelho, por meio das nuvens como componentes protagonistas desta analogia. A efemeridade e transformação, emoções e vivências sentimentais, o bucolismo e a ludicidade são temáticas expressas em seu trabalho.
Paulo Agi
Da escuridão surgiu a luz
Carvão sobre tela
25 x 25 cm
2022.
Me beija
Carvão sobre tela
82,5 x 66,5 cm
2022
@pauloagi
Tainá Occiuzzi Braia é uma artista visual natural de São Paulo, SP. Graduanda do 6°semestre de artes visuais no centro universitário belas artes de São Paulo, onde começou sua produção artística variando entre, desenho, pintura e outras materialidades. Atualmente investiga os ciclos da vida, buscando diálogos entre a relação do homem e a natureza.

Acredito que o ponto de partida para meu trabalho nesse momento é a minha ancestralidade e a memória familiar. Eu preciso começar buscando minhas origens para descobrir o sentido do que eu produzo.Trago aqui, dois trabalhos para elucidar a construção dessa pesquisa.

Permanência traz consigo a fragilidade/ transitoriedade da vida, a relação do homem com o ciclo da natureza que tem a capacidade de ser único e sincero. O território que é construído durante a vida permanece como uma raiz que continua a ser cultivada pelos que ficam.
A forma da mão, elemento principal da obra, traduz uma vida que com o tempo evidencia marcas no corpo que carregam memórias, relações e experiências. A raíz está seca e é colocada em tecido fúnebre para representar o fim do ciclo, porém acima da caixa renasce uma vida que mesmo que algumas raízes tenham secado, o território é possível para que o ciclo continue.
A raiz usada para o trabalho é de uma samambaia cultivada pela minha bisavó por 35 anos e que regamos juntas no meu último dia com ela e foi esse momento que percebi em como sua pele enrugada me lembravam raízes, rugas que carregam uma história. Após sua morte eu herdei a planta e pude continuar cultivando,seus rituais e histórias como foi me ensinado.
‘1

Permanência
Tainá Braia
2021
técnica mista
33 cm x 28 cm x 8 cm
@tainaocciuzzi